sábado, 28 de julho de 2007

Ao amigo SOL!

Nasces tímido e vens escondido,
Por entre vales e montanhas.
Surgem teus raios lá no alto
Com uma beleza e imensidão tamanhas.
É o teu brilho que o meu dia alegra,
É o teu calor que meu coração aquece.
Nos dias em que estás escondido
Minha alma se entristece.
Saio de casa contigo
É a tua companhia que eu preciso.
Abraças-me com os teus raios
E eu agradeço-te com o meu sorriso.
Sei que é pouco o que tenho para te dar
Em troca de tua tão grande bondade.
Aqueces o mundo e iluminas a terra
E enches-me de serenidade.
Lá chega o momento do dia em que partes
Porque teu giro em volta da terra continua.
Desapareces por trás das montanhas
E dás lugar à lua.

Que pena… pois com ela não te cruzas!
Trabalham em turnos separados.
Quando tu te deitas ela se levanta
Que raio de trabalhos marados!
Mas lá chega o dia em que com ela te cruzas
Dia que demora muito a chegar!
Frente a frente se colocam
De modo que ninguém possa olhar!
Cega o olhar tão forte amor
Que por ser distante é mais verdadeiro.
Vale mais um grande momento
Do que viver um amor por inteiro.
Sol e lua vivem distantes,
Quando um surge o outro desaparece.
Mas nunca se esquecem um do outro
Porque amor verdadeiro nunca perece.




AR

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