Nem tudo o que parece lógico é, assim como nem tudo o que parece inevitável se assume como tal. Definem-se estratégias para caminhar rumo a um sentido e a vida revela-se tudo, menos certa… surpreende e empurra-nos no sentido oposto ou então num sentido no qual não estamos preparados para seguir, pelo menos à primeira vista.
Deixamo-nos ir pelo balanço do empurrão que algo nos deu naquele sentido, mas vamos sem saber muito bem o que encontrar e muito menos o que fazer. Será isto a que chamam de INCERTEZA? É certo que é incerto se amanhã estaremos cá de novo para reler este texto mas é certo que hoje o deixámos expresso para que alguém amanhã possa ler, permanecendo na incerteza se o voltará a poder disfrutar numa próxima oportunidade. Mas afinal é o INCERTO e não o CERTO que nos faz caminhar e querer viver o dia de amanhã porque o de hoje já foi certo e já o tivemos. Não sei se me faço entender, mas pelo menos faço-me saber que é no incerto que a vida se pinta… é como um quadro abstracto, onde os traços já feitos é tudo o que o pintor tem de certo e a tela que resta por pintar resguarda-se aos traços que o pintor ainda não sabe bem como irão ser, mas nos quais deposita a confiança que irão fazer daquela obra um trabalho de mérito, pelo menos para si próprio pois pelo menos ele sabe as motivações que o levaram a expressar-se assim e não de outra forma, irá representar, nada mais nada menos, do que as suas motivações e sentimentos perante determinada situação.
Deixamo-nos ir pelo balanço do empurrão que algo nos deu naquele sentido, mas vamos sem saber muito bem o que encontrar e muito menos o que fazer. Será isto a que chamam de INCERTEZA? É certo que é incerto se amanhã estaremos cá de novo para reler este texto mas é certo que hoje o deixámos expresso para que alguém amanhã possa ler, permanecendo na incerteza se o voltará a poder disfrutar numa próxima oportunidade. Mas afinal é o INCERTO e não o CERTO que nos faz caminhar e querer viver o dia de amanhã porque o de hoje já foi certo e já o tivemos. Não sei se me faço entender, mas pelo menos faço-me saber que é no incerto que a vida se pinta… é como um quadro abstracto, onde os traços já feitos é tudo o que o pintor tem de certo e a tela que resta por pintar resguarda-se aos traços que o pintor ainda não sabe bem como irão ser, mas nos quais deposita a confiança que irão fazer daquela obra um trabalho de mérito, pelo menos para si próprio pois pelo menos ele sabe as motivações que o levaram a expressar-se assim e não de outra forma, irá representar, nada mais nada menos, do que as suas motivações e sentimentos perante determinada situação.
E porque a vida nem sempre é justa com os justos... 2 + 2 também não tem que ser sempre igual a 4!
AR
